quinta-feira, 11 de junho de 2009

Ver e Rever Bonequinha de Luxo


Há dois meses uma família mudou-se para o prédio onde moro, e se instalaram bem em cima da minha cabeça. Acabou com o nosso sossego. Isto, devido a uma criança que não está a receber uma educação adequada apesar da tenra idade e os pais desconhecerem regras e princípios do que é morar em um prédio e serem desprovidos do famoso "desconfiômetro".
A pequena não possue regras para dormir e muito menos para acordar, sem falar que ela corre durante todo o dia e só é capaz de parar se levar uma paulada nos joelhos (brincadeirinha gente!).
Devido aos dois dias de feriados (iupi) planejei assistir televisão até tarde e acordar a hora que bem entender. Enganei-me redondamente. A maldita criança madrugou e começou arrastar algo parecido com uma vassoura, testava a potência dos seus pequenos pulmões e pulava, pulava e pulava.
Quando me preparava para chamar a polícia (antes das 10h é justo), minha mão encostou no comando da televisão (sim confesso, tenho uma no quarto) e já estava sintonizado no canal Hollywood e passava o filme Bonequinha de Luxo com a inesquecível Audrey Hepburn.
Hum... polícia ou Bonequinha de Luxo??? Eis que deixei-me levar por este filme adorável que conta uma história tão batida nos dias de hoje, mas quando o filme foi rodado em 1961, representou uma época de amor, inocência e uma magnífica capacidade de sedução, resultado da sofisticação com que foi elaborado.
Holly Golighty (Audrey Hepburn) é uma garota de programa nova-iorquina, que está decidida a casar-se com um milionário. Perdida entre a inocência, ambição e futilidade, ela toma seus cafés da manhã em frente à famosa Joalheria Tiffany, na intenção de fugir dos problemas.
Graças aos figurinos desenhados pelo estilista francês Givenchy, os elementos foram cruciais para injetarem a pura sofisticação presente em Bonequinha de Luxo, transformando-o em um dos maiores cult´s do cinema.
Envergando um elegante longo preto e uma exuberância de pérolas, Audrey virou um ícone em elegância que é copiado por mulheres no mundo inteiro.
Observando atentamente, as madeixas no cabelo da atriz não é técnica atual dos nossos dias, já existia há 48 anos atrás. (Nada se cria, tudo se copia).
Um filme para ver e rever centenas de vezes.
Quanto a criança do andar de cima? Vamos ter chatice, ah vai, vai...

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