segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A Difícil Vida Fácil

A propósito do triste episódio do video protagonizado pela atriz Maitê Proença, a fazer chacota com Portugal causando inclusive revolta nacional, sugerindo até petição contra a senhora, veio à tona após várias opiniões, o desasossego entre países-irmãos no que diz respeito as nossas mazelas.

Após ler várias opiniões, desabafos e polémicas, quem pagou a conta foram as mulheres que optaram pela "difícil vida fácil" a viver em Portugal e os amigos do alheio (vulgo bandidos e marginais).

Segundo o senso do IBGE a população brasileira é composta por 190 milhões de pessoas, pessoas estas que não podem ser julgada pelas ações de uns poucos e devem ser respeitadas pelo que são.

E, somos assim, este povo alegre, divertido, bom anfitrião... uma mistura de raças entre americanos, europeus, asiáticos e africanos. Há de tudo, e, ainda bem que sejamos assim, povos diferentes, pois se fôssemos iguais o mundo seria uma chatice, não acham?

Há uma piada que diz que uma prostituta é tudo, menos uma mulher de vida fácil. Afinal, toda piada tem um fundo de verdade. Vida fácil é o que elas não tem mesmo. Pelo contrário.

A prostituição é, acima de tudo, uma profissão que só é reconhecida como um bem maior por quem precisa dela - prostitutas e clientes. Significa dinheiro rápido, nunca fácil.

Agora, é uma questão a perguntar, por que são preferência nacional? Porque algumas tornam-se até amantes de homens portugueses. Culpa de quem?

Minha mãe sempre dizia uma frase que muito das vezes eu não gostava de ouvir, acreditando na idoneidade de um colega, mas que hoje reconheço que ela tem razão: "Diga com que andas, que te direi quem és".

Mulheres prostituídas sempre haverá no mundo, enquanto houver o bicho-homem. E a luta pela sobrevivência é a velha máxima neste mundo-cão em que vivemos.

O que a Maitê fez não tem perdão, mas pior do que o cuspe, é ver pela cidade cocô de cão pelas calçadas e jardins, beatas de cigarro ao chão, patrimônio público grafitado, carros estacionados em cima das calçadas, lixo para reciclagem irem direto para contentores impróprios e enquanto isto seguimos com a nossa vidinha.

Houve quem escrevesse que só elegemos políticos corruptos. Verdade e assino embaixo!

Porém, há uma pergunta que não quer calar? E o caso Freeport, a licenciatura do Primeiro-Ministro, saco azul de Felgueiras,entre outros?

E, falo disto tudo pois vivo cá há 11 anos, estou inserida na minha comunidade e acompanho o cenário nacional e sua realidade. Somos 10 milhões de cidadãos e por que não podemos fazer mais, em vez de reclamar e fazermos figura de coitadinhos. Complexo de inferioridade não nos leva a nada, só passando por cima dele é que seremos pessoas melhores.

Portugal é minha segunda pátria e como tal amo, respeito, também sofro, indigno, me revolto e quero o melhor para este país.

Há 50 mil brasileiros legalizados em Portugal e para conseguir este feito o governo arrecadou em 2008, 54 milhões de euros em coímas. São na sua maioria pessoas de bem, pais e mães de família que encontraram neste país qualidade de vida e que, de uma forma direta ou indireta proporciona o mesmo aos seus concidadãos. São pessoas, que para estarem legalizadas tem que pagar segurança social, declarar IRS e outros impostos, o que acho muito bem.

Então, por que tanta hostilidade para com o povo brasileiro? Há no Brasil 1 milhão e 500 mil portugueses a viver só no estado do Rio de Janeiro. Já pensaram o que isto significa? E tenho a certeza que são bem tratados, pois uma coisa que o brasileiro sabe fazer, é tratar muito bem aqueles que vem de fora. Seja ele branco ou preto.

Portanto meus irmãos -portugueses, desculpe lá pah!!! Não levem muito a sério as baboseiras desta insana mulher e façam o favor de serem felizes tá!

E quanto aos amigos do alheio, exijam que a bófia andem atrás deles, metam-lhes na cadeia e mai nada!!!

2 comentários:

Anónimo disse...

Boas, sou Português e estou completamente de acordo com o que escreve neste blogue. Acerca do que a maitê proença fez, considero uma provocação e um desrespeito ao povo brasileiro e também compreendo que nem todos os brasileiros são iguais a esta" madame", pena é que também muitos portugueses exageraram nos comentários onde chegou a ser ofensivo, mas também aqui nem todos os portugas são iguais. Boa sorte

Anónimo disse...

Boas, sou Português e estou completamente de acordo com o que escreve neste blogue. Acerca do que a maitê proença fez, considero uma provocação e um desrespeito ao povo brasileiro e também compreendo que nem todos os brasileiros são iguais a esta" madame", pena é que também muitos portugueses exageraram nos comentários onde chegou a ser ofensivo, mas também aqui nem todos os portugas são iguais. Boa sorte