domingo, 14 de outubro de 2012
Preconceito - minha luta diária
Acho que já comentei por aqui que sou massagista de relaxamento.
Tenho experiência de 15 anos de profissão, e para ajudar no orçamento aqui de casa, trabalho numa pequena clínica aos fins de semana, portanto, trabalho de segunda a segunda, pois tenho outro trabalho de segunda a sexta-feira.
Trabalho em parceria com um fisioterapeuta onde realizamos massagens de casais.
Quando os clientes entram na clínica e as mulheres ouvem o meu sotaque, parece que é automático o olhar reprovador.
JULGAM-ME sem conhecer! Não fazem ideia que sou uma mulher casada há 20 anos, mãe de dois filhos, exerço uma outra profissão (babysitter) e que levo uma vida normal fora daquele ambiente de respeito.
É engraçado como as pessoas acham que todos os dedos das mãos são iguais, mas quando o trabalho começa, faço como se fosse a massagem da minha vida. Em todos, sempre igual...com profissionalismo, afinal, estudei para isto e quero que seja o melhor para o cliente voltar.
Depois que a massagem termina é só elogios, saem "satisfeitas", agradecem pelo bem estar e pedem desculpa pela soneca (que às vezes vem acompanhada de um ressonar).
Depois vão embora, e deixam para trás a lembrança de uma olhadela de cima em baixo que magoa até a alma.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
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